3° Dia de Campo do LEAV demonstra as tecnologias e as oportunidades econômicas da agricultura vertical para os produtores rurais de Goiás
- CEAGRE
- 29 de mai.
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Organizado pelo Laboratório de Estudos Avançados em Agricultura Vertical do IF Goiano - Campus Rio Verde, o evento traz palestras e um tour imersivo pelos ambientes de cultivo indoor da instituição.

O vereador Gerlos Mendonça, da Câmara Municipal, apresenta ao público do evento os objetivos e as conquistas do Projeto Cinturão Verde.
A programação do dia 22 de maio foi totalmente dedicada às atrações do 3° Dia de Campo do LEAV. O evento parceiro do CEAGRE é realizado pelo Laboratório de Estudos Avançados em Agricultura Vertical, coordenado pela profa. Fábia Barbosa e o prof. Fabiano Guimarães, diretor Geral do IF Goiano - Campus Rio Verde. Em 2025, o evento promoveu palestras e talk-shows com especialistas na produção de hortifrutis e hortaliças em ambientes protegidos. Os palestrantes de renome internacional debateram diferentes temáticas dentro dessa grande área, demonstrando para o público do evento os avanços tecnológicos do cultivo indoor e as suas oportunidades econômicas para Goiás.
O vereador Gerlos Mendonça, membro da Câmara Municipal de Rio Verde, falou sobre as possibilidades e os objetivos do Projeto Cinturão Verde. A iniciativa da Prefeitura é desenvolvida em parceria com o IF Goiano, o CEAGRE e a UniRV, e busca apoiar os produtores rurais da região no plantio de hortaliças e cultivares semelhantes. O projeto pauta-se na coletividade e na oferta de cursos gratuitos para esses profissionais do campo, preparando-os tanto para aplicação de técnicas agrícolas inovadoras, como para o desenvolvimento de planos de negócios alinhados com as suas realidades.
Trazendo a sua vasta experiência no tema, o prof. Luis Felipe Villani voltou ao 3° Dia de Campo do LEAV para falar sobre as pesquisas e as tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Agronômico de São Paulo para a agricultura vertical, abordando inovações no âmbito do monitoramento inteligente e da automação de manejos do cultivo indoor. Em sua fala, o pesquisador também destacou o potencial de Rio Verde (GO) para tornar-se uma referência nacional na produção de hortaliças e hortifrutis com o plantio em ambientes protegidos, assumindo um papel de protagonismo econômico como exportadora dessas culturas.

A profa. Fábia Barbosa explicando o funcionamento do sistema de irrigação e aplicação de nutrientes das alfaces biofortificadas em cultivo indoor do Campus Rio Verde.
O 3° Dia de Campo do LEAV também promoveu um tour inovador e imersivo pelos ambientes do Laboratório de Estudos Avançados em Agricultura Vertical. O passeio foi coordenado por seus pesquisadores e bolsistas, com a participação de discentes e docentes do IF Goiano. A profa. Fábia Barbosa, coordenadora do LEAV, explica que a visita tem o intuito de aproximar o público do evento dos projetos e das pesquisas que estão sendo desenvolvidas pelo Campus Rio Verde no grande campo da agricultura vertical. Em sua fala, a pesquisadora destaca a atuação da instituição no cultivo de hortifrutis e hortaliças com o uso de invocações científicas em biotecnologia vegetal.
Os participantes conferiram de perto as estufas e os ambientes que compõem o laboratório, com explicações sobre os seus sistemas de produção e as tecnologias usadas em cada tipo de cultivo. Atualmente, o LEAV possui um portfólio de pesquisas com diferentes culturas para a agricultura vertical, produzindo morangos, alfaces biofortificadas, tomates-cereja, batatas-semente, orquídeas e entre outras. Os projetos do Campus buscam otimizar o uso de recursos naturais no cultivo protegido, integrando técnicas da biologia, computação, automação e agricultura.
O laboratório é munido com sistema de irrigação automáticos, que possibilitam o reaproveitamento da água e a circulação inteligente de nutrientes entre as plantas. Os ambientes do LEAV também são munidos com estruturas de iluminação em LED, programadas a distância por uma central de monitoramento, que recebe diferentes dados sobre os plantios a partir de sensores nas estufas e casas de vegetação.
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