O evento foi organizado pelo IF Goiano - Campus Rio Verde, na sede do CEAGRE, no dia 30 de janeiro de 2025, com a participação de palestrantes do Chile e Espanha.
Palestrantes e público do evento reunidos para a foto comemorativa no final do simpósio.
O 1° Simpósio Internacional em Urban Farming do Sudoeste Goiano realizado na quinta-feira, 30 de janeiro, proporcionou uma jornada imersiva e inovadora de aprendizados. Realizado na sede do CEAGRE, o evento gratuito contou com a participação de palestrantes renomados do Chile, da Espanha e de instituições parceiras do IF Goiano, como a UFU, o Instituto Agronômico de São Paulo e a Embrapa.
Organizado pelo Campus Rio Verde, o simpósio abordou diversos temas relacionados à agricultura vertical, o cultivo protegido de hortaliças e a produção de hortifrutis. Na solenidade de abertura, o prof. Fabiano Guimarães, diretor-geral da unidade, disse que o evento é uma oportunidade de apresentar para sociedade os projetos desenvolvidos pelos palestrantes, demonstrando o potencial econômico e social de suas pesquisas. Em sua fala, o prof. Fabiano reforça que essa divulgação é essencial para a captação de recursos e a implementação assertiva dessas tecnologias no campo.
Pela manhã, o prof. Víctor Hugo Escalona Contreras, da Universidade de Chile, trouxe os avanços de seu grupo de estudo no desenvolvimento de inovações para a pós-colheita na agricultura vertical. O pesquisador chileno falou sobre as vantagens que o cultivo indoor proporciona para esse estágio da produção, garantindo que as hortaliças colhidas tenham taxas reduzidas de contaminação e características melhoradas. De acordo com o prof. Víctor Hugo, a pós-colheita em sistemas verticais oferece mais possibilidades para o produtor rural.
Pesquisadora da Universidade Federal de Uberlândia, a dra. Ana Calorina, em sua palestra na sede do CEAGRE.
Na programação da tarde, a profa. Ana Carolina Silva Siqueroli, da Universidade Federal de Uberlândia, compartilhou as conquistas da sua instituição na produção de alfaces biofortificadas em clima tropical. Em sua palestra, a pesquisadora explicou as diferentes formas de biofortificação de um cultivo, com enfoque nas técnicas de melhoramento genético e o cruzamento de linhagens que adotaram. A sua pesquisa está sendo desenvolvida há 08 anos, envolvendo diferentes grupos de estudo da UFU. Desde então, 21 cultivares de alfaces biofortificadas foram registradas, sendo que duas estão sob proteção do RNC do MAPA.
A profa. Ana Carolina também destaca que elas foram adotadas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) da cidade de Monte Carmelo (MG), por meio de uma parceria com produtores rurais que cultivaram sementes das alfaces biofortificadas produzidas pela UFU. Graças a esse trabalho conjunto, as escolas da região estão sendo beneficiadas com alimentos de qualidade e ricos em micronutrientes, como a vitamina A.
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